quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

III Encontro de Folia dos Santos Reis - 2011 - Lagoa Santa

Data: 06 de fevereiro de 2011
Local: Paróquia de São Sebastião
           Várzea - Lagoa Santa

Programação:

08h -  chegada dos grupos visitantes
10h -  apresentação dos foliões
12h -  almoço oferecido pela comissão do encontro
14h -  apresentação das Folias
18h -  Missa
19h -  encerramento

Contato >  foliadesantosreis@yahoo.com.br


Alguns registros do II Encontro realizado em 2010:
clique na foto para ampliar























XII Encontro de Folias de Reis 2011 - Belo Horizonte



 



























Data: 20/01/2011
Horário: de 17h às 22h.
Local: Praça Sete -
Quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro com Rua Tamóios - Centro
Promoção:
Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (SESC/MG)
Tel. 31 3279-1438

Atrações: 
vários grupos de Folias de Reis  de BH e interior
Apresentação do cantor, violeiro e folião de Reis, Téo Azevedo


Alguns registros do Encontro de 2010:
clique na foto para ampliar












segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Folia de Reis

A Folia de Reis é uma das manifestações tradicionais mais significativas do Ciclo Natalino e uma das marcas mais fortes da identidade da cultura popular brasileira. Este festejo chegou ao Brasil no período da colonização portuguesa, mas incorporou elementos afros e indígenas e, ainda hoje,
permanece vivo no imaginário popular e nas práticas religiosas de um
grande número de brasileiros, tanto no meio rural, quanto no urbano.
Como prática religiosa integra às comemorações do culto católico
do Natal, do qual fazem parte a montagem do Presépio, a Missa do
Galo, as Pastorinhas e a Festa de Reis.

Com pequenas diferenças, de acordo com a região do país em que se manifesta, a Folia de Reis guarda características comuns e inconfundíveis. Uma delas é a de ser apresentada sempre por um grupo de devotos cantadores e tocadores que saem em peregrinação, de casa em casa, anunciando a chegada do Menino Deus e louvando os Reis.

As músicas são alegres e , ao repertório herdado, acrescentam-se versos ou quadras, inventadas pelos mestres de folia. Em sua maioria, estes grupos são formados por pessoas da própria comunidade, trabalhadores dos diversos ofícios, que deixam sua atividade para participar desta função religiosa, geralmente para pagar uma promessa.
Cantam e dançam tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de violino rústico) e a tradicional viola. Há grupos que trazem também o violão, cavaquinho, sanfona e pandeiro.

Em sua maioria, estes grupos são formados por pessoas da própria comunidade, trabalhadores dos diversos ofícios, que deixam sua atividade para participar desta função religiosa, geralmente para pagar uma promessa.

Além dos músicos instrumentistas e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também de dançarinos, palhaços e outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo as lendas e tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Capitão da Folia e seguem com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de inquestionável beleza e riqueza cultural.

As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e cateretê.

Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar presentes, mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas.
No dia do “arremate” ou “entrega”, ou seja, no término do festejo, que acontece normalmente em 6 de janeiro, dia dos “Santos Reis” o cortejo
de foliões e convidados são recebidos e homenageados com festa
e um farto jantar, com muitas iguarias e bebidas , podendo também
haver dança e desafios. 

(texto adaptado de fontes diversas)